quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Capítulo V - O TENEBROSO "H"

            

 
Juliana estava perplexa, o Hugo que ela conhecia era um rapaz doce e sensível e diante dela havia um homem totalmente diferente, um ser cruel e sem sentimentos.
Juliana - Hugo? O que você está fazendo com essa faca na mão? Me ajuda a socorrer Priscylla.
Hugo permanecia imóvel e lentamente deu a volta na mesa e pegou o prato em que Priscylla havia se servido.
Hugo - Acho que Priscylla não se dá bem com abelhas, não é? Fim o cuscuz com algumas trituradas.
Juliana - Carai Hugo, que vacilo teu? Vê como ela está sofrendo?
Priscylla agonizava de dor – Oh, Oh, acho que minha glote está fechando, Oh!
De repente Juliana sente um enjoo
Hugo? O que você pôs nessas tapiocas de camarão frito com Shoyo?
Hugo - Não eram camarões, eram baratas.
Juliana fica incrédula, seu corpo fica repentinamente frio, um nojo terrível invade seu ser e ela vomita inevitavelmente em cima de Pricylla.
Pricylla morrendo, mas muito lady – Oh! Que nojo.
Hugo se preparava para esfaquear Juliana enquanto ela ainda estava de joelhos. Juliana percebe que seu fim estava próximo e o instinto de sobrevivência tornou-se mais forte, tinha que sair dalí e fazer com que Hugo saísse de perto de Pricylla. Ela empurrou Hugo que caiu sobre a mesa e se cortou, Juliana disparou em uma corrida que parecia perdida, pois Hugo era um atleta, mas havia algo que nem mesmo ela lembrava: seu corpo estava adaptado durante anos a correr atrás do ônibus na parada. Juliana mantinha sua corrida e Hugo a seguia, era um corrida de vida ou morte, cada passo era crucial, mas havia algo que dava uma substancial vantagem a Hugo: Ele conhecia os seus medos, mas também os desejos mais intensos de suas vitimas. Hugo puxa do bolso uma máquina digital, ele aperta o flash. Juliana para de imediato e faz uma pose de capa de disco, era inevitável, seu corpo se movia como em reflexo a cada flash, ela não se controlava, era correndo e parando pra fazer pose até que foi alcançada.
Juliana – Porra Hugo!
Hugo apenas desferiu um soco em seu rosto, Juliana desmaiou.
Hugo pensava consigo mesmo, já era tarde e o jeito era levar as duas para um lugar mais discreto e mata-las longe da Federal. Levou Juliana, colocou a na mala do carro e depois voltou e fez a mesma coisa com Pricylla.
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No CAC pela manhã...
Alberon estava escutando mais uma fofoca sobre Claudiana trazida por Luíza:
Luíza - ...Pode notar que ela usa chapa, eu vi que ela usa Corega e quando ela fala a peça fica solta na boca.
De repente são interrompidos pela chegada de Mariana Mickaela.
Alberon - Bom Dia Mari!
Mariana - Bom Dia Albi! Bom dia Luíza.
Alberon - E Aê?
Mariana - Minha Axila tá coçando.
Alberon chique, quase pricyllável.
- Oh?!? Que horrível.
A aluna de PIBIC de Alberon, Benedita Verônica, se aproxima.
Alberon – O que é?
Benedita Verônica – Desculpe interromper.
Alberon – Café, sem açúcar.
Benedita Verônica – Mas professor...
Alberon – Já terminou o ensaio sobre “Sereias grávidas”?
Benedita Verônica – Ainda não, mas...
Alberon – Então saia daqui. Vá!
Mariana – Cadê Juliana e Pricylla? Estão atrasadas, não as vi hoje.
Luíza – Bota elas pra fora Mari.
Mariana – Não é assim que as coisas se resolvem Luíza, tenho que ter motivos.
Luíza - Pois eu tenho uma fofoca pra contar delas...
E assim passou-se mais uma típica manhã no CAC e ninguém imaginou que as professoras corriam perigo em um cativeiro no Curado II.
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No Cativeiro
Pricylla – Juliana? Juliana acorda.
Juliana ainda sonhando de olhos fechados – Ô Tutú, meu amor! Dá beijo dá!
Pricylla – Juliana, sou eu Pricylla.
Juliana – Pricylla, você está bem. Carai, pensei que a gente ia morrer.
Pricylla – Juliana, não sei onde estamos, mas aqui só há uma janela gradeada e só tem mato em volta.
Juliana – Temos que dar um jeito de fugir daqui ou a gente tá fudida.
Pricylla – Temos que avisar a todos que quem está cometendo os assassinatos é Hugo.
Juliana e Pricylla estavam decididas a não morrer e nem deixar que Hugo saísse impune. Mas estavam isoladas e sabiam que sua única ligação com o mundo externo era através do homem que as havia colocado naquele lugar. O destino era incerto para ambas.
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Enquanto isso de volta ao CAC
Benedita Verônica estava levando o café de Alberon e no caminho foi interrompida.
Oi, tudo bem?
Benedita Verônica – Oi professor Hugo, tudo bem – Sua voz era trêmula e a aluna não sabia disfarçar. – Tô com pressa, o professor Alberon está me esperando e ele não gosta de atrasos, afinal ele é muito chique.
Hugo – Antes disso temos que ter uma pequena conversa.
Benedita Verônica – Sobre o que?
Hugo – Aqui não, venha na minha sala!
Benedita Verônica – Mas o professor Alberon...
Hugo impaciente com a garota – Depois converso com ele e explico.
Benedita Verônica  relutante – Certo...
A sala de Hugo era perto da sala de dança no fim do CAC, local conhecido como Bat Caverna. Um local com pouca circulação.
Hugo abrindo a porta de sua sala. – Entre.
Benedita Verônica – Mas professor...
Hugo – Agora!
Benedita Verônica entra e antes que tenha oportunidade de indagar o motivo da conversa leva uma facada nas costas. - Ah!
Hugo fecha a porta e a vida da tímida garota teria um terrível fim.






4 comentários:

  1. Porraaa! Eu usando corega é???

    kkkk! Vai te fuder Albi!

    E Ju, a bichinha, poses involuntárias de capa de disco a cada click. kkkkkk!

    E essa coceira no suvaco de Mari? É bom tratar né??? hauahauahaau!

    Interessante que o único normal é tu né???

    Quando eu escrever minha própria estória também vou ser uma heroína!

    hauahauahauahauaahau!

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  2. " Juliana para de imediato e faz uma pose de capa de disco, era inevitável, seu corpo se movia como em reflexo a cada flash, ela não se controlava, era correndo e parando pra fazer pose até que foi alcançada."

    Adorei relembrar das sereias grávidas... Albi, de perto ninguém é normal.

    abraços à todos!

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  3. As paradas pros flashes são ótimas, kkkkkkk
    Mr. Alberon de Sorbonne e Orleans!! chique do "urtimo", kkkkkkk

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  4. " Juliana para de imediato e faz uma pose de capa de disco, era inevitável, seu corpo se movia como em reflexo a cada flash, ela não se controlava, era correndo e parando pra fazer pose até que foi alcançada."

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, adorei!

    Juliana S.

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